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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


Dilma anuncia corte na conta de luz e descarta risco de racionamento

Em pronunciamento no rádio e na TV, a presidenta afirmou que a conta de luz sofrerá uma redução a partir desta quinta-feira


PEDRO LADEIRA/ AFP
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 23, em pronun-
ciamento em rede nacional de rádio e televisão, que a redução na conta de energia elétrica será maior que o anunciado em setembro do ano passado. A partir desta quinta-feira, 24, a conta de luz dos brasileiros terá uma redução de 18% para as residências e de até 32% para as indústrias, agricultura, comércio e serviços.
Dilma assinou hoje um decreto e uma medida provisória com os novos índices de redução das tarifas.

Segundo ela, os consumidores que são atendidos pelas concessionárias que não aderiram à prorrogação dos contratos (Companhia Energética de São Paulo - Cesp, Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig e Companhia Paranaense de Energia - Copel) também terão a conta de luz reduzida.

A presidenta criticou duramente as previsões sobre a possibilidade de racionamento de energia por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Ela explicou que praticamente todos os anos as usinas térmicas, movidas a gás natural, óleo diesel, carvão ou biomassa, são acionadas com menor ou maior exigência para garantir o suprimento de energia do país. Segundo Dilma, isso é “usual, normal, seguro e correto”.

A presidenta disse que o país irá dobrar em 15 anos a capacidade instalada de energia elétrica, que hoje é 121 mil megawatts. Segundo ela, no ano passado, o país colocou em operação 4 mil megawatts e 2,7 mil quilômetros de linhas de transmissão e, este ano, deve colocar mais 8,5 mil megawatts de energia e 7,5 mil quilômetros de novas linhas. “Temos contratada toda a energia que o Brasil precisa para crescer e, bem, neste e nos próximos anos”. Dilma também disse que o sistema elétrico brasileiro é um dos mais seguro do mundo porque trabalha com fontes diversas de produção de energia, o que não ocorre na maioria dos países.
Fonte: O povo

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