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sábado, 19 de janeiro de 2013

OS PROFETAS DE CHUVAS DO CEARA

Quixadá > Um inverno regular a fraco, esse foi o diagnóstico apresentado para este ano pela maioria dos cientistas populares, homens e mulheres com experiência na observação da natureza na previsão do período da estação chuvosa no Nordeste brasileiro. A previsão, tradicional, foi divulgada no XVII Encontro dos Profetas da Chuva realizado neste sábado, 12, em Quixadá. Participaram 23 profetas e uma profetisa. Para 14 deles as chuvas devem tardar no Ceará, chegam somente a partir de março, mesmo assim abaixo da média pluviométrica de 700mm. As precipitações devem ocorrer em áreas concentradas. Outros quatro apontaram o prolongamento da estiagem no quadro meteorológico. O restante, apenas cinco, insistiu em bom inverno.
Dessa vez o galpão da Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos do Ceará (Acocece) onde os profetas da chuva e o público se reuniram pelo segundo ano consecutivo ficou lotado. Segundo a equipe da Mugango Produções, responsável pela organização do Encontro, mais de 500 pessoas assistiram as apresentações. Além de convidados e autoridades, caravanas de universitários da Unilab e de agentes rurais de Ibaretama, um município vizinho a Quixadá, participaram. Estavam curiosos para conhecer de perto os profetas, admirados e seguidos por muitos agricultores na hora de tratar a terra para o plantio de sementes.
Os profetas surpreenderam. Após uma homenagem especial ao professor Manoel Lucindo Lemos Júnior, falecido recentemente, filho da profetisa Lurdinha Leite, um a um exibiram suas provas. Fotos, mapas, uma colmeia de maribondo conhecido como inchuí, um ninho de João de Barro, tudo chamava a atenção do público. Era a forma de atribuírem a própria natureza as previsões equivocadas do ano anterior, quando a maioria anunciou bom inverno. “E agora senhor profeta ? Qual a sua previsão para 2013 ?”, exclamava o mediador Helder Cortez após anunciar o prognóstico do participante no ano anterior. E quem havia acertado recebia mais atenção, como Renato Lino, da localidade de Tapuiará, na zona rural de Quixadá.
Reportagem completa no Diário do Nordeste .





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