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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tirei mais de 180 pessoas dos banheiros, diz capitão após incêndio

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DE SÃO PAULO
Atualizado às 23h40.
O capitão Edi Paulo Garcia, da Brigada Militar, afirmou que sua equipe retirou mais de 180 pessoas dos banheiros da boate Kiss atingida por um incêndio na madrugada deste domingo. Ao todo, 231 pessoas morreram no acidente e mais de cem ficaram feridas.
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"A cena é terrível, é triste. Muitos jovens em um espaço muito pequeno, muito reduzido. Eu tirei mais de 180 pessoas dos banheiros porque eles estavam tentando fugir por lá. Os jovens foram se divertir e acabaram perdendo a vida", afirmou o capitão em entrevista veiculada pelo "Domingão do Faustão", da TV Globo.
Inicialmente, foram divulgadas 233 mortes. Mas o número foi atualizado após legistas identificarem dois nomes duplicados.
A boate Kiss era uma das principais casas noturnas da cidade e era famosa por receber estudantes universitários. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Adelar Vargas, o fogo começou na espuma de isolamento acústico quando um dos integrantes da banda que se apresentava acendeu um sinalizador, que atingiu o teto.
Testemunhas relatam que os seguranças da boate impediram a saída das pessoas nos primeiros momentos do incêndio. "No começo, só deixavam sair quem pagasse a comanda. Os seguranças estavam barrando, pois não sabiam o que estava havendo", disse Murilo Lima à rádio Gaúcha, que escapou da tragédia.
Este é o segundo maior incêndio do Brasil. A maior tragédia brasileira foi registrada em 1961, quando 503 pessoas morreram em um incêndio no Grande Circo Brasileiro, em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro.

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