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terça-feira, 30 de julho de 2013

PM QUE MATOU JOVEM QUE FUROU BLITZ PODE SER EXPULSO DA CORPORAÇÃO


O cabo da Polícia Militar suspeito de matar o jovem Darlan de Castro Silva, 25, na tarde do último sábado (27) em Paracuru, a 87 km de Fortaleza, poderá ser expulso da corporação. As informações são do assessor da Polícia Militar do Ceará, tenente-coronel Fernando Albano, que diz que poderá ser instaurado "um Conselho de Disciplina, composto por uma trinca processante, que ao final, poderá opinar diante dos fatos pela permanência ou não do cabo nas fileiras da Polícia Militar". O nome do cabo não foi divulgado pela corporação.

Desvio de blitz foi "fator motivacional para perseguição"
De acordo com o tenente-coronel, Darlan vinha em um carro com outros 2 amigos, que por não estarem portando os documentos do veículo, decidiram desviar da blitz. Eles adentraram uma estrada de piçarra no desvio. Para o tenente-coronel, esta atitude do grupo levantou a suspeita do PM e motivou a perseguição. "(O desvio) Foi o fator motivacional para a perseguição. Se você é policial e vê um carro fugindo, já nasce a fundamentada suspeita. Houve a perseguição em função disso", afirmou.
O cabo, de acordo com o tenente-coronel, alega que o tiro foi acidental. "Ao descer da moto que guiava na perseguição, o militar desequilibrou-se e disparou a arma". A bala perfurou a carroceria do veículo e atingiu Darlan nas costas. O jovem chegou a ser levado ao hospital pelos amigos, mas lá já chegou sem vida.
Apesar da ação suspeita do grupo, Fernando Albano reitera os critérios que devem ser utilizados durante uma ação de perseguição. "Existe todo um critério na PM. A perseguição tem que ter fundamentada suspeita e tem de ser utilizado o 'cerco inteligente', acionando outras viaturas, evitando sempre o emprego da arma de fogo. Claro, só se houver troca de tiros, tem que revidar", explicou. O tenente-coronel não soube informar se o cabo acionou outras viaturas para dar apoio à perseguição.
Inquérito deve ser concluído em 40 dias
Após a ocorrência, o cabo apresentou-se voluntariamente à Delegacia Regional de Itapipoca. Lá foi assinado um Termo de Declaração, e o militar foi liberado. Entretanto, o Comandante Geral da PM, Coronel Werisleik Pontes Matias, determinou o recolhimento do cabo na prisão administrativa para apuração e a instauração de inquérito policial militar e agora aguarda as investigações. A PM garante que os trabalhos de perícia e investigação serão encerrados "em no máximo 40 dias". O relatório final será encaminhado à Controladoria Geral de Disciplina (CGD) que fará a análise e decidirá pela instauração ou não do Conselho de Disciplina.
Fonte: DN

SUBTENENTE DA PM É ATINGIDO POR BALA PERDIDA EM FORTALEZA.

Um sub-tenente aposentado da Polícia Militar, Valdemar Barroso, de 72 anos, foi atingido por uma bala perdida na barriga na pracinha do José Walter, nesta segunda-feira (29). 
Durante a ação, um outro homem, identificado apenas como Alisson, que estava próximo do local, também levou um tiro. A polícia abriu investigação para saber se ele tem participação com crimes. 

Os dois foram levados para o Frotinha de Messejana. Mas, em seguida, Valdemar foi transferido para o Instituto Dr. José Frota. 
Os policiais da área estão fazendo buscas nas regiões próximas para descobrir a origem dos disparos.


Fonte: CNEWS

Fim da Novela: RÁDIO REGIONAL É COMPRADA PELO GRUPO DE OPOSIÇÃO

O poder financeiro de membros do grupo político situacionista liderado pelo Prefeito Sergio Rufino (PCdoB), apesar de ofertas milionárias, não conseguiram convencer o ex-prefeito de Ipu e proprietário da Rádio Regional de Ipu, Sávio Pontes, para aceitar a compra da emissora. O ex-gestor de Ipu foi pressionado por ambas as partes, mas as exigências para que o atual grupo de situação que controla a Câmara Municipal aprovasse as suas contas de gestão, fizeram as negociações não evoluírem.

O atual e único grupo de oposição, remanescentes do palanque de Diego Carlos/Sávio Pontes da eleição passada (2012), fechou o negócio com Sávio Pontes nas últimas horas. Liderados pelo Deputado Estadual Sergio Aguiar (PSB) que será o acionista majoritário após a efetivação da compra, o referido grupo terá entre os seus acionistas a Vereadora Efigênia Mororó e o Vice Prefeito de Pires Ferreira, Lanusse.

Fonte: Blog do KT

MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE CASSAÇÃO DE(A) PREFEITO(A) DE CIDADE PRÓXIMA AO IPU

CASO O JUIZ ACATE O PEDIDO A CIDADE TERÁ NOVAS ELEIÇÕES
O Ministério Público de uma cidade próxima ao Ipu pediu a cassação do(a) gestor(a) da cidade por abuso de poder econômico no pleito passado. 

A promotoria acatou o pedido feito pelos advogados ligados a coligação política prejudicada, por comprovar através de documentos que a folha da Prefeitura da cidade sofreu um inchaço nos meses anteriores a eleição do ano passado. Para ficar aqui no exemplo, a folha de pagamento no final de 2011 tinha X funcionários e em agosto do ano seguinte quando faltavam poucos meses par as eleições, passou a ter quase 2X. A promotoria também percebeu que em novembro de 2012, tão logo terminaram as eleições, a Prefeitura voltou a ter X funcionários.

Agora a decisão está com o Juiz da Comarca. Caso acate a decisão, teremos novas eleições nessa cidade brevemente.
 
Fonte: Blog do KT

O PREFEITO QUE NÃO FOI VAIADO

O prefeito de uma pacata cidade do interior compareceu recentemente a um evento esportivo promovido por um homem de sua restrita confiança. Foi o primeiro encontro do mesmo com a massa depois da eleição em um evento não oficial da Prefeitura.

O líder político que é uma unanimidade no grupo que o colocou no poder entrou no recinto e logo de cara a população se levantou, o ovacionou, foi ao delírio, aplaudiu, crianças correram para abraça-lo.  A motivada guarda municipal se misturou com a massa. Um senhor foi logo gritando "obrigado meu prefeito por ter tido o prestígio de acabar com a cobrança da Taxa de Iluminação!". Uma senhora loira gritou lá de cima "Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós!! Obrigado meu prefeito por não dar vez aqueles samaritanos que não votaram no nosso partido!".  

O prefeito foi puxado por um assessor que disse "olhe para as faixas". Ele olhou e sentiu o colírio pois elas assim diziam: "Basta pagar todo muito em dia que está tudo Ótimo!". " Um é pouco: NÃO DEMITA NOSSO SECRETÁRIO DE ESPORTE PARALELO!". Havia uma cartolina com alguns erros de português que assim dizia: "Continui fazendo Cacha que o povo agradesi". Lá no canto da quadra havia uma galera de um bairro pobre que assim dizia em coro: "Não pague bolsa família municipal! Compre ou alugue uma rádio pra gente ouvir música brega e dançar que é melhor".  
Uma voz roca quase deixa o chefe do executivo surdo ao gritar "Traga do D.Ó  de volta para a festa do município!!". Um eleitor, ferrenho visitador dos sites de transparência pensou com seus botões "o D.Ó que eu quero de volta é um outro".

Na hora da premiação o líder fez um discurso emocionado e fez rasgados elogios ao promotor do evento incentivando-o a continuar fazendo outros daquela envergadura. O promovente, por sua vez, saiu ao final dizendo para um deputado presente que não abandonaria jamais seu líder que só tinha como crescer com sua aceitação.

Ah, se teve alguma vaia? Sim teve. Um ou dois gaiatos tentaram vaiar o prefeito, mas os aplausos foram tão apoteóticos que estes de tão envergonhados mudaram de atitude no meio da manifestação.
LEIA TAMBÉM: A CARRETA COMEMORATIVA DO PREFEITO REEMPOSSADO -DEZEMBRO/2010
 
Fonte: Blog do KT

SERGIO RUFINO: PROVINCIANISMO OU DESENVOLVIMENTISMO ?


Já estamos com mais de duzentos dias da gestão Liberdade e Transparência. Passados esses quase sete meses já podemos ter um retrato político-administrativo aproximado de como o prefeito Sergio Rufino (PCdoB) conduzirá sua macro e micro política ao longo dos próximos anos, mesmo sabendo que existem muitas curvas pelo caminho.

O pagamento dos salários dos funcionários municipais em dia, embora saibamos que diversos setores tiveram suas gratificações reduzidas em relação a gestão anterior, juntamente com o dos fornecedores da PMI no comércio e serviços, tem sido bandeira central do prefeito e do seu núcleo de comunicação. Reparos em estradas vicinais, compra de automóveis, um conserto aqui outro ali, um presentinho da Dilma (daqueles que são dados para todas os prefeitos) a continuação das obras não concluídas pelo ex-Prefeito Sávio Pontes e um discreto calendário cultural e esportivo, caracterizam o início do mandato de Sergio Rufino naquilo que chamo de micro política.

Comparado aos solavancos administrativos da gestão anterior, há que se dizer que o prefeito começou bem. Mas se observarmos o passar dos ponteiros e a inquieta sociedade ipuense que nunca se dá (e sempre com razão) satisfeita com os erros ou comodismo dos nossos últimos gestores, Sergio Rufino precisa rapidamente romper o provincianismo inicial e pensar grande para que a cidade passe a ter uma agenda de desenvolvimento que seja condizente com as exigências do rebelde e questionador povo ipuense, que já muito comenta as investidas financeiras da  sua pessoa física e que acabam por desaboná-lo.

Por outro lado, a cidade ainda precisa promover uma saúde de qualidade. A saúde preventiva e as parcerias precisam serem urgentemente ampliadas. A educação precisa de projetos inovadores e de uma avaliação contínua. Setores básicos como saúde e educação não se administra com balbúrdia. 
O comércio clama por investimentos que promovam a circulação de renda. 

A macro política do prefeito para não dizer que não está na estaca zero, vou ser generoso e dizer que ainda não nasceu.  O Ipu há muito tempo é carente de um foco: se é a educação, então que o líder maior do município não dissimule e empunhe a bandeira da vinda da Universidade Federal da Ibiapaba. Se é a agricultura, então que venha a irrigação, o agronegócio somado ao incremento da agricultura familiar. Se é a indústria, então que venham as fábricas, o distrito industrial e as parcerias com o empresariado nacional. Se é o turismo, então que venha o Parque da Bica, o ecoturismo, a proteção do Ipuçaba e uma agenda cultural de verdade. Ou se é algo da mente de um gestor criativo e com influência com os políticos de bem do cenário Estadual e Federal, então que venha uma ideia hibrida ou original que o Ipu agradece.

O discurso de que se está arrumando a casa já está caindo no desuso. A lua de mel com o eleitor tem prazo de validade e se vence após os seis primeiros meses de toda e qualquer gestão.  A defesa da ideia que se “precisa respeitar o povo do Ipu” já não dará mais palanque em 2016. Talvez, uma reflexão eleitoral do que ganhamos de desenvolvimento sustentável esteja nascendo para ser debatida na próxima eleição.

É hora de esquecer os amigos de sobrenome, os pseudocarinhosos de plantão e os abastardos de falso altruísmo, e olhar para o umbigo e refletir com o retrovisor da história política do Ipu. Se não dá para esquecer estes, mas que ao menos se lembre de uma futura geração de ipuenses a qual precisa de um agora mais efetivo por parte dos homens públicos. 

Precisamos olhar para a nossa juventude. Se faz necessário encontrar formas de se gerar riqueza para todos.

Sergio Rufino também tem agido de forma provinciana na seara política. Suas ações o colocam na mesmice de muitos políticos ipuenses de outrora. Uma sede insaciável de controlar meios de comunicação e o legislativo local como assim fez Zezé Carlos e Sávio Pontes, e de buscar construir o seu próprio grupo político como fez Simão Martins que foi eleito semelhantemente pegando carona com seus padrastos políticos, não deixam o prefeito de Ipu ser diferente em suas atitudes.

O atual prefeito de Ipu fez uma campanha sem se comprometer com grandes realizações. O seu "pensamento" e o seu " entendimento" quanto proposta política para o Ipu  no trajeto eleitoral  sempre acabavam na reticente ideia de "libertar" e "respeitar" o povo. Então, por que cobrar dele grandes feitos?

O Ipu não precisa de um prefeito simpático, que assim nos confirmem as carismáticas Toinhas e Corrinhas da vida que foram condenadas pelas urnas. O prefeito é que vai precisar de um povo que lhe seja simpático a suas ações como um homem de projetos e de verdadeiro espírito público, que fique bem distante da empáfia e do comodismo que ameaça se sedimentar nos meses que hão de vir.
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LEIAM MATÉRIA RELACIONADA PUBLICADA AQUI EM NOVEMBRO DE 2010
(Click na imagem)
Fonte: Blog do KT

segunda-feira, 29 de julho de 2013

João Rabelo 29/07/2013

"Vendedor vencedor"

Quando fez 60 anos, há quatro junhos, o dono das lojas Rabelo ganhou dos filhos o livro Vendedor vencedor, que sumariza a vida dele, do início em São Paulo à volta para Fortaleza
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Ethi Arcanjo

Começar, por vezes, não é fácil. Para João Rabelo, o começo foi marcado pelo desafio. Um dos primeiros deles foi a mudança para São Paulo. Afinal, décadas atrás, era o sonho-clichê do nordestino que queria mais. Foi lá onde ele passou a atuar na função de que se envaidece até hoje. Era vendedor. Na TV Vitória, aprendeu a ganhar dinheiro com o dono português. Em seis meses, era um dos melhores vendedores da loja. “Vendia mais do que todos os outros vendedores juntos”, ele se orgulha.

A loja não aguentou. O dono diminuiu a comissão de Rabelo e ainda lhe deu meses de férias. Foi a deixa para ir em busca de algo próprio (e voltar tempos depois para comprar a TV Vitória). E como a vida são recomeços, começou a vender sozinho. Mas a mulher fazia as vezes de secretária. Atendia aos telefonemas, anotava as mensagens. Na verdade, um truque para que não pensassem que ele trabalhava só. E havia outro: quando passou a ter o comércio próprio, os produtos eram poucos. Por isso, enchia as prateleiras de caixas vazias. “Qualquer cliente gosta de entrar na loja e ver a loja decorada, com bastante produto. Isso atrai muito”, ele justifica.

Em uma das visitas a Fortaleza, Rabelo se encantou com o crescimento da cidade. Quis voltar. Já havia os filhos, que o acompanhavam à época. E recomeçou, de novo. Abriu a primeira loja no Shopping Iguatemi, tomou gosto e hoje a Rabelo está em sete estados do Nordeste. João Rabelo não cursou faculdade nem tem curso de empreendedorismo, mas se considera um bom gestor. “Eu dou o exemplo”, ele explica.

O empresário comerciante gosta de atender, gosta de estar perto do público, gosta de gente. Por isso, prefere manter o contato direto com os funcionários. Quer repassar o que aprendeu. Os três filhos trabalham na empresa. E os netos parecem ser o xodó da vez. É com eles que aproveita a praia no fim de semana, seu maior lazer, já que o homem forte da Rabelo não tira férias. “O prazer que eu tenho em ir à praia com o meu neto é o mesmo prazer que eu tenho em vir ao escritório e trabalhar com a minha equipe”, ele compara.

Ao dom, à vocação de saber vender, João Rabelo atribui tudo o que conquistou até agora. Mas gosta de ser cearense e lembra como somos um povo que não arrefece, que “não esmorece e procura vencer”, como o saudoso Patativa não nos deixa esquecer.

O POVO - Por que o senhor mantém o escritório aqui no Centro?
João Rabelo - Aqui é onde acontece tudo. E tem a facilidade para se locomover. Nós temos 200 funcionários e eles moram em bairros distantes. E eu sempre gostei de estar aqui.

OP - E agora, julho, não é mês de férias para o senhor?
Rabelo - Eu não tiro férias. Nunca tirei. Minhas férias são no fim de semana, sábado e domingo. Agora estou melhorando, porque estou folgando aos domingos, mas, de primeiro, eu trabalhava até no domingo. Realmente gosto. Acho que acostumei. A família sempre reclama, porque não dou tempo pra mim. Mas eu vou ver se eu começo a folgar dia de sábado.

OP - E o que o senhor faz na folga?
Rabelo - Pego meus netinhos e vou à praia. Eu adoro praia.

OP - Há lado bom e lado ruim de colocar a família nos negócios?
Rabelo - Sempre que você convive com pessoas tem um lado ruim, né? Mas, pra mim, todos são bons. O que eu aprendi na minha vida eu passo pra eles. Eles aprendem no dia a dia me tendo como gestor deles, mostrando a realidade de como é conduzir uma empresa.

OP - Mas como o senhor diferencia o pai do gestor?
Rabelo - É complicado, viu? Nós fizemos várias reuniões para eles não confundirem o pai com o presidente da empresa. Sempre falo: “Na empresa, não tenho vocês como filhos. Vocês são funcionários como qualquer outro funcionário. Quando tiverem que levar uma bronca, vocês vão levar. Se tiver que chamar atenção, eu vou chamar. Se vocês tiverem indo por uma forma que não é correta, eu vou dizer o que é o certo. Vou mostrar como conduz uma equipe, vou mostrar como é que trabalha em equipe”.

OP - Esse é o João Rabelo gestor?
Rabelo - Eu sempre procuro o simples das coisas. Sou uma pessoa simples, sou uma pessoa humilde. Todos os meus funcionários têm acesso direto a mim. Isso facilita muito. Se eles têm um problema, eu faço questão de entender qual o problema, dar alguma sugestão. Sou prático no que faço. Um bom gestor tem que ter esse tipo de ação. Se precisar carregar uma caixa aqui, eu pego, carrego sem problemas. Dou exemplo. Se tiver um balde aqui no meio, pego o balde, digo “não deixem molhar”. Vou ensinando, faço. Exemplo é muito importante.

OP - Como o senhor aprendeu esses ensinamentos de gestão, de empreendedorismo?
Rabelo - Eu costumo dizer: Deus dá oportunidades iguais para todos nós. Eu escolhi o comércio pra mim. Hoje em dia é empresário, mas naquela época era comércio. Você tem que ser muito bom e ter algum dom, uma vocação. Como tem jogador de futebol, cantor, médico, advogado que se destaca mais. E, além disso, uma perseverança muito grande. Se quero conquistar alguma coisa, eu vou buscar, doa a quem doer. Acho que isso aí já ajuda muito. E tem também a faculdade da vida. Eu comecei a trabalhar muito novo. Comecei com 12 anos e já tinha carteira assinada. Todos os dias é uma aprendizagem. Até hoje, estou com 20 anos aqui em Fortaleza, mas vivo de loja há mais de 38 anos. Com todo esse percurso eu aprendi muito. E coloco em prática. É a minha forma de nunca ter mudado na vida. Se você tiver me conhecido 40 anos atrás, eu sou a mesma pessoa. A única coisa que vejo diferente em mim é a minha maturidade, minha bagagem, minha experiência. Eu tenho uma coisa que pra mim é muito importante: eu gosto muito do ser humano. Eu abraço o ser humano como se fosse um parente, com respeito.

OP - Há alguém em quem o senhor tenha se inspirado, que considere um modelo?
Rabelo - Lá em São Paulo eu me inspirava muito no (empresário) Ermírio de Moraes. Muito mesmo. Mas uma história muito interessante que eu aprendi foi a do meu segundo patrão, um português, da TV Vitória, que eu conheci em São Paulo. Eu prestava muita atenção no que ele fazia. Ele tinha um comércio muito bom, hotel, estacionamento, vários patrimônios... Um homem desses não é qualquer um. A única coisa de que eu não gostava dele era a forma muito rígida com que ele se comportava com as pessoas. Chegava a maltratar as pessoas. Ele não era um líder. Eu tirei isso de ruim que ele tinha. Mas ele era um bom comprador, um bom vendedor, sabia como conseguia fazer pra vender.

OP - O senhor aproveitou tanto que virou um bom vendedor lá.
Rabelo - Eu virei um dos melhores vendedores em questão de seis meses. Vendia metade, mais do que todos os outros vendedores juntos. E depois, nos meus negócios também, eu cheguei a pensar: “O que esse homem tem de mais? Um homem desses conseguiu tudo isso. Eu tenho toda essa experiência. Se eu colocar isso em prática, vou ser um excelente empresário.”

OP - Mas foi ele quem diminuiu sua comissão na época.
Rabelo - Se ele não tivesse diminuído, eu não tinha saído de lá. Lá no Brás, quando eu tive sucesso e comprei a loja dele, eu o convidei pra jantar e fiz questão de pagar. Foi em intuito de agradecimento. Se ele não tivesse baixado aquela comissão, até hoje acho que eu seria um comissionado... Se bem que acho que não, porque eu saí daqui com o intuito de ser alguém na vida. Tinha meus projetos, mas ele me deu um empurrão. E nesse dia do jantar, ele disse pra mim, chorando: “Rapaz, todas as pessoas que saíram da minha empresa me colocaram na justiça e você vem aqui me agradecer”. Eu disse: “Aprendi muita coisa com o senhor, ganhei dinheiro... Como é que eu ia botar o senhor na justiça?”.

OP - O senhor é uma pessoa de fé? Pratica alguma religião?
Rabelo - Sou católico, mas não sou praticante. Faço minhas orações e agradeço a Deus por ele ter me feito esse homem. Minha esposa é praticante, ela reza muito. Minha mãe também é muito católica. Acho que outras pessoas rezando por você parece que dá até mais força, viu? Mas eu agradeço todos os dias pelos meus filhos, pela minha família, pelos meus negócios. Peço que Deus dê proteção para os nossos negócios, que me conduza da melhor forma possível.

OP - Quando o senhor percebeu que o negócio daria certo?
Rabelo - Quando eu fui pra São Paulo. Foi quando eu estava trabalhando nessa loja do português, eu prestei atenção e pensei: “Esse homem não tem nada de diferente de mim. Ele saiu lá de Portugal, de Borba. (Eu tive oportunidade de conhecer Borba, é uma cidade bem atrasada comparada com Fortaleza.) E ele chega lá em São Paulo e tem sucesso, por que comigo não ia dar?” E o cearense tem uma vantagem, o cearense é conhecido como o judeu brasileiro. Todos os cearenses têm uma capacidade empresarial fora de série. Por isso eu fiquei muito feliz quando recebi, como empresário, o Troféu Iracema. Porque ali foi um troféu, uma felicidade, pelo que eu plantei minha vida inteira: ser reconhecido pelo povo cearense. Se eu fosse reconhecido lá em São Paulo, talvez não tivesse o mesmo valor pra mim que teve aqui.

OP - Mas por que o senhor quis voltar para Fortaleza?
Rabelo - O ponto decisivo foi o seguinte: eu vendia no atacado. Como houve o Plano Cruzado, eu tive muito prejuízo. Perdi muito dinheiro porque eu vendia muito. Aí eu falei: “Vou pro varejo”. É melhor perder uma televisão que você vende a crediário do que você vender 50 TVs e perder 50 TVs. Aí, comecei a trabalhar no varejo. Foi quando eu tirei umas férias aqui, em 1992. Passamos 10 dias aqui com a família. O meu filho Fábio quis ficar aqui e eu tive que arrumar um negócio para ele. Por coincidência, naquele plano de expansão do Iguatemi, estavam vendendo loja.

OP - Como estava a situação de vocês em São Paulo?
Rabelo - A gente já tinha 10 lojas em São Paulo, já estávamos muito bem estabelecidos lá. Abrimos a loja aqui. Aí, eu fiquei em ponte aérea direto. Teve um dia em que eu pensei: “Ah, vou acabar com isso. Vou ficar com minhas lojas de São Paulo”. Mas antes disso, eu vi muito movimento. Foi aí que eu comecei a entender como Fortaleza tinha se desenvolvido, crescido, como o comércio daqui estava forte. Fui dar uma volta no Centro. Quando eu vi o movimento, a confusão, e nem era dia de pagamento, eu pensei: “Aqui o comércio tá muito bom. Não vou fechar minha loja, não, vou abrir mais lojas”. Procurei aquele ponto do Romcy, fechei negócio e deu certo. Comecei a abrir lojas no Centro. O negócio aqui estava tão bom que eu não queria mais voltar pra São Paulo. Comecei a fechar minhas lojas de lá. Em 95, minha esposa decidiu vir morar aqui, porque eu estava vindo muito pra cá e ela não queria me deixar sozinho. Foi quando a gente começou a fechar de vez as lojas de lá. Aí, começou o sucesso aqui.

OP - É verdade que o senhor usava caixas vazias para chamar mais clientes?
Rabelo - Eu juro pra você que eu nunca pensei na vida que caixa vazia fazia tanto sucesso. (risos) Você imagina montar uma loja no Brás, que já é complicado, iniciar sua vida no mercado com pouca mercadoria? O pouco de mercadoria que tinha não dava pra nada. E qualquer cliente é desse jeito: gosta de entrar na loja e ver a loja decorada, com bastante produto, bastante mix. Atrai muito. A maioria dos consumidores vai passear sem estar pensando em nada, mas acha uma loja bem arrumada, bem decorada, ventilada, com um bom atendimento e acaba comprando. E naquela época, era loja cheia. Como é que a pessoa ia entrar na minha loja se não tinha produto? Era bem pouquinho produto. Eu tinha pouco produto de cada. Era uns cinco rádios, umas bicicletas, uma TV preta e branca... O que eu ia fazer? Aí eu pegava as caixas vazias e enchia as prateleiras. Parecia um monte de produto. As pessoas pensavam: “Nossa, que loja sortida é essa?”. Mas era só caixa vazia. E assim fiz muito sucesso. Comecei a vender bem e a loja já não tinha mais era espaço. Tive que comprar a loja do lado e, depois daí, graças a Deus, foi só crescimento.

OP - O que o cearense gosta de comprar?
Rabelo - Quando nós chegamos aqui, o cearense gostava muito de som. O que eu vendia de som aqui era uma loucura. Quando a Rabelo começou aqui, era “Rabelo - Som e Imagem”. Hoje ainda sou um grande vendedor de som e ainda vendo muita TV, mas hoje a linha branca, que é geladeira, tanquinho, está aumentando. A participação hoje é 34% de linha branca e 36% de linha marrom, que é TV e som. No Dia das Mães, muda.

OP - Dos lugares que visitou, de qual o senhor mais gostou?
Rabelo - Conheço o mundo inteiro. Mas não foi com os meus recursos, foi a convite de indústrias para conhecer as fábricas delas. Por exemplo, a Philips me levou pra Holanda. Fui conhecer fábricas em Las Vegas, em Cingapura, em Bangkok. Agora, tenho uma viagem marcada pra China, pra Dubai, pra conhecer as fábricas. Quando eu faço uma viagem dessas, conheço todos os empresários do Brasil. Todos eles têm algo diferente a dizer. Sempre a gente traz algo de diferente. Hoje eu já não viajo tanto, quem viaja muito é o meu filho, o Adriano. Sou alucinado mesmo é pelo nosso país, apesar dos problemas. Não admito ninguém falando mal do meu país. Se hoje eu tiver que passear, eu gosto de passear dentro do meu país. Se você me chamar pra qualquer lugar do nosso país, eu vou.

OP - Qual o lugar que encanta o senhor aqui no Brasil?
Rabelo - O meu Ceará. Eu adoro isso aqui. Para qualquer lugar daqui eu vou.

OP - O senhor tem medo do quê?
Rabelo - Do castigo de Deus. Castigo de Deus é perigoso. Se você fizer mal pra alguém aqui, você pode pagar caro.

OP - O senhor pensa em parar de trabalhar?
Rabelo - De jeito nenhum. Só quando Deus me levar. Isso aqui é minha vida. Desde os 12 anos eu trabalho. Isso aqui, pra mim, é tudo. Eu adoro o meu trabalho. O trabalho vem em primeiro lugar, é fundamental. O prazer que eu tenho em ir à praia com o meu neto é o mesmo prazer que eu tenho em vir pro escritório e trabalhar com a minha equipe. É um lazer. A gente não vence só com trabalho, precisa de um pouco de perseverança e acreditar no que você quer, mas o trabalho é fundamental.

OP - Mas o senhor já começou a preparar seus filhos para assumir seu lugar?
Rabelo - É perda de tempo você não começar a preparar logo seus filhos para um desafio grande como esse. Quando eu estava no Brás, meus filhos ficavam junto comigo dentro da loja, me vendo trabalhando. O mesmo prazer que eu tenho de ir para as lojas eu passei para os meus filhos. Meu filho Adriano está todos os dias aqui. Ele aprendeu muito nesse tempo. Tenho certeza de que, um dia, ele vai tocar isso aqui muito bem.

OP - Se o senhor fosse escrever um livro sobre a sua vida, qual seria o título?

Rabelo - Eu tenho um livro. Ganhei, de surpresa, no meu aniversário de 60 anos. Meus filhos se juntaram e me deram de presente. Eu continuaria com o título que eles me deram: Vendedor vencedor. Eu me considero um tremendo vendedor.
Helicópteros e jatos particulares 29/07/2013

Desde 2012, Estado pagou R$ 22 milhões por voos em helicópteros e jatos

Os gastos do Governo do Ceará desde o ano passado superam tudo que foi gasto com aluguel de jatinhos e helicópteros nos cinco anos anteriores da gestão Cid Gomes
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O Governo do Ceará pagou R$ 22,38 milhões em voos de helicópteros e jatos particulares, de janeiro de 2012 até agora, segundo informações do Portal da Transparência. O cálculo, feito pelo O POVO, não leva em conta viagens feitas em voos comerciais. O valor é mais de quatro vezes superior aos R$ 5,17 milhões gastos pelo Governo de Pernambuco com os deslocamentos do governador Eduardo Campos (PSB) no mesmo período – quantia que provocou polêmica no Estado e levou o chefe do Executivo a se comprometer em detalhar os motivos da despesa. A administração cearense não detalhou quanto foi gasto com os voos realizados especificamente pelo governador Cid Gomes.

Os R$ 22,38 milhões que o Palácio da Abolição desembolsou em um ano em meio foram destinados a quatro empresas de táxi aéreo contratas pelo Estado a partir de 2007, por meio de pregão – modalidade de licitação na qual vence quem oferece o menor preço por determinado serviço. De lá para cá, houve aditivos de prorrogação de prazos contratuais e reajuste de pagamentos.

O Portal da Transparência não detalha a quantidade de voos, os destinos e nem os passageiros de cada viagem, mas a maioria dos contratos tem como justificativa o atendimento “ao governador e demais autoridades do Governo com transporte rápido e seguro”. Uma das empresas, no entanto, foi contratada para servir especificamente ao Gabinete do Governador e à Casa Civil. Nos últimos 18 meses, a Terral Táxi Aéreo recebeu R$ 1,4 milhão pelo serviço.

Outras três companhias prestam serviço ao Executivo: a Táxi Aéreo Fortaleza (TAF), a Nordeste Táxi Aéreo e a Easy Táxi Aéreo – sendo que esta última recebeu maior montante: R$ 11,2 milhões. De acordo com o edital do pregão da qual a empresa foi vencedora, dois tipos de aeronave foram contratadas: “jato executivo”, com capacidade para nove passageiros e velocidade de cruzeiro de 850 km/h; e um avião turbo hélice, com velocidade a partir de 420 km/h e capacidade de até seis passageiros. Notas de empenho para a empresa mostram que também foi disponibilizado um avião do tipo King Air, no qual cabem até cinco passageiros.

Justificativas

Questionado pelo O POVO, o Governo do Estado informou que os voos são liberados não apenas para o governador Cid Gomes (PSB), mas também para secretarias, servidores públicos, colaboradores e pessoas físicas e jurídicas a serviço do Governo. Cada pasta solicita a viagem ao Palácio da Abolição, que analisa a justificativa e decide se autoriza ou não o uso das aeronaves fretadas. Embora perguntado, o governo não informou a quantidade de viagens e o valor correspondente aos voos no qual Cid embarcou.

Entre as motivações que podem levar o Executivo a liberar as aeronaves, estão fiscalizações ambientais no litoral cearense, transporte de investidores, monitoramento de obras no Interior, apoio durante a vinda de representantes do Governo Federal e apoio para o Tribunal Regional Eleitoral durante as eleições e até transporte de presos.

O POVO procurou as quatro empresas que prestam serviço ao Estado. Até ontem, apenas a Terral havia respondido. A empresa informou que tem contrato com o Governo do desde maio de 2009 para a locação de 1.000 horas de voo em um helicóptero modelo EC130 B4, da marca Helibrás. Diz ter recebido um total de R$ 4,46 milhões de 2009 até hoje, correspondentes a 894 horas de voo. Um dos sócios da Terral afirmou ao O POVO que a empresa recebe as solicitações do Governo e não tem controle sobre quais passageiros embarcam. Caso a aeronave esteja disponível, o serviço é liberado.

CORPO DE POLICIAL ASSASSINADO É SEPULTADO NESTE SÁBADO



Com honras dignas de um herói, família de sangue, família militar e amigos se despedem de Heyder Fontes Souza, 26, após comovida luta para resistir aos efeitos do tiro na cabeça e dos impactos com poste e muro sofridos na última quinta-feira, 25, na Grande Messejana.

Foi enterrado no fim da tarde deste sábado, 27, o corpo do policial militar, Heyder Fontenele de Sousa, 26 anos, baleado na última quarta-feira, 24, no bairro Messejana. Amigos e familiares de Heyder se reúneram no cemitério Jardim Metropolitano para a despedida. O corpo foi sepultado às 17 horas.



Heyder teve parada cardiorrespiratória às 16h10min desta sexta-feira, 26, segundo o Instituto Dr. José Frota (IJF). Na noite de quinta-feira, 25, por volta das 22h35, o PM já havia sofrido a morte encefálica. 



Fonte: ACSMCE e O POVO Online

PM REGISTROU MÉDIA DE 100 MIL TROTES POR MÊS NO PRIMEIRO SEMESTRE.


Crianças fazem parte do perfil das pessoas que realizam as ligações . A Polícia investe em orientação nas escolas

A Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) recebeu 656.638 trotes entre os meses de janeiro a junho de 2013, uma média de 100 mil trotes por mês. Em 2012 foram 653.110 ligações que simulavam ocorrências, 3.528 trotes a menos.
Os dados fazem parte do balanço da Ciops divulgado recentemente. De acordo com o Coordenador da Ciops, tenente-coronel PM Antônio Marinho Russo, o órgão recebe, por minuto, 14 ligações.


Uma média de quase 20 mil em ligações por dia e, destas chamadas, 20% são trotes que movimentam órgãos da Segurança Pública.

Aeronave

Em 2012, as viaturas da Polícia Militar rodaram 180 mil quilômetros somente em ocorrências de trotes. "Quando um trote burla o sistema, acontece até de acionar uma aeronave", ressalta o coronel Russo. Apenas uma ligação pode movimentar diversos órgãos públicos como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel (SAMU), Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), Perícia Forense, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e até mesmo o Sindiônibus.

O trote é um crime previsto nos artigos 266 do Código Penal que trata da interrupção ou perturbação do serviço telegráfico ou telefone; e artigo 340, que diz "provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado". A pena para o ´troteiro´ é a detenção de um a seis meses, ou pagamento de multa. A Ciops informa que o perfil das pessoas que cometem o delito é de crianças que realizam as ligações no período escolar, de telefones públicos ou celulares.

Também há casos de pacientes psiquiátricos que ligam de dentro dos hospitais. A Ciops possui um mecanismo que é capaz de identificar o contato telefônico mesmo no caso do número ser inibido. Também existe a possibilidade de um mapeamento, nos casos dos telefones públicos, onde é solicitada uma diligência para o local do trote, que é feita nas situações onde a Ciops detecta imediatamente que não existe veracidade na ocorrência.

Conversas

Segundo o chefe de atendimento da Ciops, major PM Vitor Souza, atualmente, 29 pessoas trabalham durante 24 horas recebendo chamadas e todas as ligações são gravadas, tanto as telefônicas quanto as comunicações via rádio. O oficial explica que existe uma espécie de banco de dados com os números que passam trotes e as atendentes possuem o treinamento necessário para identificar a pessoa. O crime pode gerar prisão em flagrante e dá um exemplo que ocorreu no ano de 2012, quando um adolescente que passava trotes para a Polícia foi apreendido. A Polícia localizou a escola de onde vinha o trote e deteve o estudante.

Ronda trabalha nas escolas

No caso das ligações feitas por crianças, a Polícia entra em contato com o responsável e relata o fato. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) tem feito campanhas de conscientização para evitar os trotes nas instituições públicas.
O coordenador da Ciops, tenente-coronel PM Antônio Marinho Russo, explica que cerca de 20 por cento das ligações ao órgão são trotes da população FOTOS: JL ROSA


A ´Turminha do Ronda´, criada em outubro de 2012, trabalha no intuito de levar ações de policiamento comunitário às escolas. Os policiais militares do Batalhão de Policiamento Comunitário (BPCom) utilizam fantoches interagir com o público infanto-juvenil. Os locais escolhidos são escolas, igrejas e instituições públicas onde existe a presença de crianças e jovens.


Uma das práticas do Ronda é a orientação em relação aos trotes. Durante a ´brincadeira´ com fantoches é citada a preocupação com a situação que é citada com um delito e que prejudica o trabalho da Polícia, podendo colocar em risco a vida de pessoas que realmente precisam da Polícia. A orientação é feita por meio de contação de histórias e palestras com os PMs do Ronda.

Proerd

Outro projeto que trabalha a questão educacional das crianças e adolescentes é o Programa Educacional da Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), iniciativa da Polícia Militar que está em expansão na Capital e no Interior do Estado. Em 13 anos, mais de 140 mil crianças já participaram do programa, que é presente em mais de 70 Municípios.

O objetivo do Proerd é o trabalho educativo no sentido de conscientizar as crianças sobre o perigo e os males das drogas. As aulas com estudantes do 5º e 7º ano contam, também com a participação dos pais de alunos e são ministradas por policiais militares durante um semestre, sendo uma aula por semana.

No fim de cada curso é realizada a formatura, ocasião em que os estudantes fazem um juramento se comprometendo a ficar longe das drogas. Todos eles recebem o diploma de aluno do Proerd.
Estudantes de escolas públicas visitam as instalações da instituição e recebem dos servidores as orientações sobre a importância do serviço prestado ao público


Disque Denúncia


A Ciops também trabalha interligada com o serviço do Disque Denúncia, que foi revitalizado em maio pela SSPDS

O telefone 181 recebeu um total de 5.430 ligações durante o período de apenas um mês. Mas a Secretaria alertou para os casos de trotes que tem recebido. Cerca de metade das denúncias é falsa. A SSPDS divulgou que o trote, no caso do serviço de tele-denúncia, pode atrapalhar o processo de investigação. O órgão quer conscientizar a população da importância de colaborar com o sistema da Segurança Pública. Não é possível identificar quem passam trote para o 181, pois a identidade é preservada.

Atendimento do órgão é dividido em três setores

A Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) é feita por setores que dividem cada parte da ocorrência. Existe uma central onde 29 pessoas trabalham durante 24 horas, sendo 13 atendentes somente para a Polícia Militar, dois do Corpo de Bombeiros, dois para a Polícia Civil, um para a Perícia Forense e dois para o Samu, inclusive com dois paramédicos que passam orientações por telefone. A Guarda Municipal e o Sindiônibus também possuem atendentes que repassam as informações da Central.

O segundo setor da Ciops é a sala de despacho das viaturas, que recebe as informações por meio do sistema integrado e é notificado quando a ocorrência é confirmada. De acordo com o tenente-coronel Russo, a maioria dos trotes não chega no setor de despacho das viaturas, pois é detectada pelas atendentes.

"As atendentes são treinadas para perguntar detalhes que identificam se a informação é falsa", ressalta. Mas quando não há possibilidade de confirmação é enviada a viatura ao local.
Fonte: DN 

HOMEM FURA BLITZ E É MORTO POR PM EM PARACURU

Um jovem de 25 anos foi morto com um tiro disparado por um cabo da Polícia Militar, na tarde do último sábado. A vítima estava em um carro que desviou de uma blitz no município de Paracuru, a 88 quilômetros de Fortaleza. O motorista Darlan de Castro Silva foi baleado nas costas. Ele estava no banco traseiro do veículo. Segundo a Polícia, o militar alega que o disparo foi acidental.
 
De acordo com o relato de testemunhas, Darlan seguia com outras três pessoas em um carro modelo C3, da marca Citroën. O grupo estava participando de um churrasco e havia saído para comprar carnes e bebidas. O amigo Gerardo Magalhães, que estava ao lado de Darlan no banco traseiro, conta que, ao avistarem a blitz, decidiram fazer um retorno, antes de passar pela barreira.
Charles Freitas, amigo de Darlan que conduzia o veículo, diz que decidiu retornar antes de passar pela blitz porque estava sem os documentos do veículo, que pertence a uma tia dele. O desvio seria para pegar os documentos e, em seguida, continuar o trajeto.
O policial militar está detido no 5º Batalhão da PM, no bairro José Bonifácio
Os amigos afirmam não terem notado que estavam sendo perseguidos por policiais. “Peguei uma estrada de piçarra. Depois de uns 10 ou 15 minutos, fui desviar de uma poça d’água e ouvi um tiro. Quando olhamos para trás, vi o policial, que me abordou com uma arma na cabeça, perguntando se a gente queria fugir. Nem sabia ainda que o tiro tinha acertado o meu amigo”, detalha Charles.
De acordo com informações da Delegacia de Paracuru, o tiro disparado pelo policial acertou a carroceria do C3, perfurou o banco traseiro e atingiu as costas de Darlan. Ele foi socorrido pelos amigos no próprio veículo, mas já chegou sem vida ao hospital. “O policial não fez nada, foi embora não sei pra onde, nem chamou socorro”, denuncia Gerardo Magalhães.
Conforme o capitão Isaac Rodrigues do Nascimento, comandante da 2ª Companhia do 11º Batalhão da PM, sediada em Paracuru, o cabo autor do disparo alegou que o carro desviou da blitz e houve perseguição. Ainda segundo o capitão, dois policiais em duas motos passaram a seguir o carro, até que um dos policiais não conseguiu alcançar o primeiro motociclista e ficou para trás.
“O policial contou que fez um disparo de advertência para o alto. Em um segundo momento, o carro parou em estrada carroçal, enlameada. O policial disse que estacionou a moto e caiu (junto com o veículo). A arma disparou e pegou nas costas do jovem”, diz o capitão.
O comandante informa ainda que o cabo se apresentou de forma espontânea na Delegacia Regional de Itapipoca, onde prestou depoimento. Ele foi submetido a recolhimento transitório e está detido no 5º Batalhão da Polícia Militar, em Fortaleza. 
“Querido e trabalhador”
Darlan era casado e pai de uma menina de seis anos. O pai dele, Francisco Antônio da Silva, 58 anos, conta que o filho era muito conhecido na cidade e querido por todos. Ele trabalhava como motorista em um depósito de materiais de construção no município. “Meu filho era um trabalhador, um menino direito. Não tinha quem não gostasse dele. Esse policial acabou com a minha vida e da minha mulher”, lamentou, emocionado.
Onde
ENTENDA A NOTÍCIA
No município de Paracuru, a 88 quilômetros de Fortaleza, jovem morreu por tiro disparado por policial militar. Incidente ocorreu após carro em que vítima estava desviar de blitz. O PM alega que tiro foi disparado acidentalmente. 
Saiba mais 
O cabo autor do disparo não teve o nome divulgado pela Polícia Militar. 
O capitão Isaac Rodrigues do Nascimento, comandante da 2ª Companhia do 11º Batalhão da Polícia Militar, disse que o policial era lotado em Paracuru há cerca de cinco anos. 
A arma e a motocicleta do policial foram apreendidas e passarão por perícia. 
O capitão Isaac disse ainda que todos os policiais que estavam na blitz asseguraram que houve perseguição policial porque os ocupantes do carro fugiram da barreira. 
A blitz estava montada na entrada da cidade de Paracuru. O disparo ao jovem aconteceu na localidade de Boi Morto, segundo a Polícia.
O pai de Darlan, Francisco Antônio, informou que o filho, a esposa dele e a neta de seis anos estavam morando com ele. Darlan estava terminando uma casa para morar com a esposa e a filha. “Ele não teve nem gosto de morar na casinha dele”, lamentou o pai.
Darlan, que nasceu e vivia em Paracuru, foi sepultado na tarde de ontem, no cemitério da cidade. “Muita gente compareceu”, disse o pai do jovem.
Fonte: O POVO

QUADRILHA FUZILA DESTACAMENTO DA PM, EXPLODE E ASSALTA ANCO DE BRASIL DE BATURITÉ.

Cerca de 15 homens armados explodiram a agência do Banco do Brasil na madrugada desta segunda-feira (29), em Baturité, a 93 quilômetros de Fortaleza. A ação ocorreu por volta das 3h da manhã. De acordo com a polícia, o grupo estava armado com fuzis e metralhadoras. Enquanto uns tentavam explodir o banco, outros se deslocaram à sede do destacamento da polícia e a uma das entradas da cidade, no Bairro Putiú.


Os bandidos atiraram contra o quartel durante meia hora; foram, pelo menos, 100 disparos. Dois policiais estavam no local. O efetivo do município é de apenas seis militares.
Explosão
Com a explosão, a agência bancária ficou totalmente destruída, inclusive o cofre de alta resistência. Bancas de ambulantes que estavam armadas na praça também foram explodidas. O grupo incendiou dois carros nas proximidades do destacamento da polícia e fugiu em outros três veículos.
Moradores estão apavorados. Policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), Comando Tático Motorizado (Cotam), Comando Tático Rural (Cotar) foram deslocados para o município e cidades vizinhas. Até o momento, ninguém foi preso. O prejuízo ainda não foi contabilizado.
Ataques a bancos
Segundo o Sindicato dos Bancários do Ceará, de janeiro a julho deste ano foram registrados 89 ataques a bancos, sendo 34 em Fortaleza e 55 no interior.

Fonte: Tribuna do Ceará

Grupo armado explode banco em Baturité

Esta é a 41ª agência atacada em 2013


Mais um banco foi explodido por grupo armado no Ceará. Dessa vez, a agência do Banco do Brasil de Baturité, a 93 km de Fortaleza, foi o alvo dos criminosos. Com este, já são 41 bancos atacados somente neste ano de 2013. 
Um grupo formado por cerca de 20 indivíduos portando fuzis e coletes à prova de balas explodiu a agência, danificando e comprometendo todo o prédio.
A ação aconteceu na madrugada desta segunda-feira (29). Além dom banco, dois carros ainda foram incendiados próximo ao destacamento policial.
Após atacar o banco, o grupo fugiu em pelo menos 3 veículos. A quantia levada não foi revelada. A polícia realiza diligências na região na tentativa de localizar e capturar os indivíduos.

Fonte: DN

CAPTURADOS TRAFICANTES QUE ERAM ´CABEÇAS´ DE QUADRILHAS

Criminosos chefiavam comércio de drogas e são suspeitos de terem ordenado assassinatos em várias comunidades.
A caçada policial imposta pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) aos criminosos que impõe o terror do tráfico nas comunidades carentes da Grande Fortaleza obteve avanços importantes nas últimas semanas.
Pelo menos, cinco bandidos considerados ´tubarões´ do tráfico acabaram presos durante ações da Polícia Militar em parceria com os organismos de Inteligência da própria SSPDS, Secretaria da Segurança Pública, do Comando Geral da PM e Polícia Civil, através da sua Delegacia de Narcóticos (Denarc).

Gueto

Entre os capturados, o homem que, até então, era considerado um dos criminosos mais procurados do Estado. O traficante de drogas Márcio Gladson Dias da Silva, ou ´Márcio do Gueto´, acabou preso por PMs do Batalhão de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) durante uma ação rotineira de patrulhamento na Zona Oeste da Capital.

´Márcio do Gueto´, foi detido no bairro Jardim Iracema, para onde havia fugido depois que a Polícia Militar, por ordem expressa do secretário da Segurança Pública, coronel Francisco José Bezerra Rodrigues, determinou que a Comunidade do Gueto, na Barra do Ceará, fosse literalmente ocupada pela PM durante 24 horas.



Sem espaço para dar continuidade às suas ações criminosas, ´Márcio do Gueto´ decidiu fugir para o vizinho bairro Jardim Iracema, onde teria, à exemplo do que fez na Barra do Ceará e nas Goiabeiras, ordenado a morte de várias pessoas que cruzasse o seu caminho.

"Ele chegou ao ponto de decidir quem deveria viver e quem deveria morrer", disse o delegado Márcio Gutierrez, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e responsável pelas investigações dos crimes atribuídos ao traficante.

Mas, além de Márcio outros quatro grandes traficantes que agiam em Fortaleza também foram apanhados pelas autoridades nas últimas semanas, em operações distintas mas que, mesmo de forma isolada, causaram grandes baixas ao comércio de entorpecentes na cidade.

Em Messejana, uma operação do Ronda do Quarteirão desmantelou uma quadrilha de traficantes de drogas cujo ´cabeça´ era o jovem identificado como Igor Mendes de Oliveira, que, segundo informações da PM, era o responsável pelo derramamento de drogas como crack e maconha na comunidade da Paupina. Preso na noite da última terça-feira, o bandido estava na companhia de três comparsas e o bando portava várias armas de fogo, entre elas, duas pistolas de calibre Ponto 40, além de quase quatro quilos de cocaína pura.

Em outra ação policial, dessa vez no bairro Pirambu (Zona Oeste), uma troca de tiros terminou na prisão de um traficante que seria o responsável por vários assassinatos naquele bairro, a maioria, execuções sumárias por dívidas de drogas. O acusado, identificado como Israel da Silva Lourenço, conhecido por ´Papai Zoião´, costumava atirar contra as viaturas da PM.

No fim de semana que passou, a Polícia conseguiu, finalmente, por as mãos no bandido apontado como o chefe do tráfico de drogas e mandante de assaltos e mortes violentas no bairro do Lagamar.

Trata-se de José Vangleison Batista dos Santos, o ´Gleicinho do Lagamar´ que, entre outras suspeitas, seria o responsável pela morte de vários policiais.

Em meio às mais recentes prisões de bandidos considerados chefes do tráfico, a Polícia conseguiu também impedir que outro grande traficante, capturado em abril último, ganhasse a liberdade. Trata-se de Renan Rodrigues Pereira, que vivia uma vida luxuosa e cercada de seguranças armados. Apontado como chefe do tráfico nos bairros Tancredo Neves e Conjunto Tasso Jereissati, ele recebeu, de uma só vez, dois habeas corpus durante um plantão de domingo do Tribunal de Justiça do Estado, fato que causou surpresa e indiganção às autoridades da Segurança. Mas, no dia seguinte à decisão do TJCE, a Justiça decretou uma nova prisão para o criminoso.

FERNANDO RIBEIRO/EDITOR DE POLÍCIA

FONTE: DN

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Polícia faz convênio de quase R$ 2 milhões com Banco Central

Esta matéria foi publicada por em 25 de julho de 2013 às 08:31
Até 2018, a Polícia Militar fará a segurança no embarque, transporte e desembarque de valores sob responsabilidade do Banco Central em Fortaleza. É o que diz o convênio assinado entre o Governo Estadual e Banco Central do Brasil, publicado no Diário Oficial do Estado de 10 de julho de 2013. O que poucos sabiam até então é que o convênio está em vigor desde junho. O que muitos continuam sem saber ainda é como acontecerá este convênio: os recursos acertados totalizam R$ 1.750.000,00 (um milhão, setecentos e cinquenta mil reais), mas sem informações sobre quando, como e quais serão beneficiados com o erário.
Em busca das respostas, a Associação dos Cabos e Soldados dirigiu-se ao Ministério Público, através da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), solicitando mais detalhes a respeito da parceria.
Receberão os policiais novos equipamentos de proteção? Como ficarão as empresas particulares responsáveis pelas atividades até então? Teremos efetivo o suficiente para atender a demanda? No extrato do convênio, prevêem-se funções gerais: “execução de atividades de segurança pública, prevenindo ações delituosas quando do transporte de valores nas vias públicas de Fortaleza (CE), bem como a realização de policiamento ostensivo nos acessos da representação regional do BCB”.