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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014



Saiba a hora certa para trocar seu carro antigo por um zero km

26.02.2014
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Nas duas imagens, o Renault Logan: nesta a geração anterior que inovou ao ter um porta malas grande,bom espaço interno e preço de carro compacto; mas seu visual não era lá muito elogiado
FOTOS: ARQUIVO
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Atual geração do Logan, visual renovado, design arrojado e mesmas vantagens em espaço interno, bagageiro e motor, com preço considerado acessível: mas qual a hora de trocar o velho pelo novo?
fotos: arquivo
 

Seu carrinho começa a dar sinais de desgaste devido ao uso e o mecânico vira parceiro. E aí, o que fazer? 
Afinal, quando é a hora de trocar de carro? Qual é o limiar de um veículo para não dar mais dores de cabeça ao seu dono e compensar ainda mantê-lo?
Como acabou a garantia e ele inicia a inevitável troca de peças, o dono começa a pensar: compro um novo ou permaneço com o mesmo?
Especialistas garantem: o ideal, para quem pode, é trocar o carro no máximo de três em três anos, tendo em vista a garantia e também por conseguir manter um bom valor de revenda no mercado.
Há ainda aquela fatia da população que começa seriamente a querer trocar de carro por um motivo bem simples: economia no bolso. Claro, o status também conta, afinal, ter um veículo novo sempre dá mais prazer de dirigir.
Muitas vezes as manutenções acabam custando caro e para saber se este é o momento de fazer uma troca de automóvel, basta fazer alguns cálculos e colocar tudo na ponta do lápis sobre o papel.
De acordo com especialistas, se um carro que vale R$ 20 mil reais fizer um serviço de R$ 2 mil, duas vezes por ano já não vale a pena. "Pode ser muito melhor gastar com prestações de um veículo mais novo", afirma Paulo Cruz, empreendedor e empresário da franquia www.Temusados.Com.Br.
Existem alguns serviços que não valem a pena, como a retífica, que tem um preço razoavelmente elevado no mercado das oficinas mecânicas. O custo vai ser alto e o propulsor nunca mais será o mesmo. A partir do instante que uma peça apresenta defeito, o veículo deve passar por um Raio-X para constatar se não há outros inconvenientes, mais ou menos, por volta dos 70 mil quilômetros rodados.
Para aqueles que não querem dor de cabeça, apostar em um novo carro pode ser a solução. Estarão menos sujeitos a riscos de segurança, transtornos com problemas mecânicos e gastos mais altos. Há maior confiabilidade enquanto se dirige e os primeiros problemas podem ser sanados sem ônus pela garantia. As revisões iniciais são poucas, com custos bem mais baixos. "Ainda não há gastos com pneus, embreagens e amortecedores. Vale mais a pena curtir o 0km e trocá-lo após dois anos, quando começará a pedir idas ao mecânico", conclui Cruz.
Além disso, todo o conjunto do carro é mais agradável no início, pelo prazer de dirigir. Com o passar do tempo surgem os desgastes que não inviabilizam o uso, mas reduzem esse prazer e também a segurança. Trocar também possibilita corrigir uma opção mal-feita, pois muitas vezes o proprietário se arrependeu ou sempre quis melhorar alguma coisa que não lhe agradou e atendeu suas necessidades ou da família.
Além das preocupantes falhas no motor, outros sinais devem ser vistos como alertas de que talvez esteja na hora de trocar o carro. Um deles é a ferrugem, seja na parte de baixo das portas, ao redor das rodas, ou simplesmente no veículo.
Também merecem atenção os barulhos. Alguns motoristas ignoram os "sinais" que os veículos estão dando, acreditando que, assim como nosso corpo humano, que consegue se curar sozinho de pequenas enfermidades, o mesmo irá acontecer com o seu carro. Se o barulho está lá há algum tempo, e vem piorando, é provável que sua negligência tenha piorado a situação, e que o conserto agora seja bem mais caro.
Vale mais a pena pedir para que o mecânico (e, neste caso, também peça segunda opinião) faça um check-up detalhado de tudo o que acredita estar com defeito e que precisa ser trocado, ou consertado.
Avalie o quanto isto representa em relação ao preço de mercado do veículo e decida se os consertos compensam. Se não poder comprar um novo carro, priorize o conserto do velho.
Trocar carro exige também planejamento financeiro

Não é só a vontade de ter um carro novo que conta na hora de optar por vender o antigo. É recomendável calcular quanto irá gastar com reparos no carro antigo, que não conta com garantia, e qual a diferença que precisará pagar na compra de um novo.
O orçamento familiar não pode ser afetado nesse momento, para não comprometer as despesas habituais e também as despesas de última hora.
Para quem está com o orçamento apertado, levantar um novo financiamento pode acabar levando ao descontrole financeiro, situação muito mais dramática do que andar com um carro que faz barulho. Neste caso, pode valer a pena trocar por um modelo mais antigo, que custe menos.
Mas, neste caso, o negócio só vale a pena se você tiver como comprar à vista, já que as taxas de financiamentos de carros usados são mais altas, isso sem falar no custo do seguro, e você ainda corre o risco de comprar gato por lebre!
A análise dos custos é importante para definir se você tem recursos suficientes para a troca do veículo, se tem como arcar com as prestações do financiamento ou se é melhor gastar com o conserto e aproveitar os próximos meses para juntar uma quantia maior, reduzindo o saldo financiado.
No caso de problemas mecânicos, opte sempre por buscar uma segunda opinião e nunca deixe de pesquisar preços e condições de pagamento.
Não se esqueça do ditado: o barato às vezes sai caro. Verifique se os dois orçamentos incluem os mesmos serviços pois, em alguns casos, o mecânico oferece um orçamento mais baixo, mas acaba não resolvendo todos os problemas, e em poucas semanas você está de volta com mais uma falha mecânica.
Outro caso a se pensar é sobre o valor de seu carro anterior. É sabido que, nos dois primeiros anos, a desvalorização é mais acentuada e, nos anos seguintes, ela vai se estabilizando ao redor dos 10%.
Para fazer a conta, acompanhe a desvalorização do seu carro pela tabela Fipe. Ela é uma referência de preço e não significa que você conseguirá vender seu carro exatamente pelo valor sugerido. Pesquisar também vendo os classificados de jornal também é um bom termômetro.
Se decidir trocar de carro em uma concessionária ou loja independente, não esqueça de que eles irão desvalorizar o veículo entre 20% e 30% em relação à tabela.
Cada modelo tem uma resposta diferente do mercado. Alguns são verdadeiros "micos": você os anuncia e ninguém responde e, quando responde, é para oferecer um terreno na troca.
Isso significa que você não terá dinheiro na mão - o termo correto é liquidez. Na maioria das vezes, você terá que dar um grande desconto para poder vender esse carro.
Por isso, todo cuidado é pouco nesse momento para evitar apertos futuros.
Mais informações
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