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terça-feira, 14 de maio de 2013

Do brilho à desilusão: o fim da linha para Gaúcho e Kaká?



Os últimos remanescentes de uma geração que ficou só na promessa não irão à Copa das Confederações. Ainda dá para sonhar com uma vaga no Mundial?
Kaká e Ronaldinho Gaúcho, na Copa das Confederações na Alemanha em 2005

Eles eram os expoentes máximos de uma geração de muito talento. Depois de um período de carência criativa, o futebol brasileiro finalmente tinha encontrado jogadores dignos de vestir a camisa 10 da seleção brasileira - e eram dois de uma só vez. No Mundial de 2002, ainda eram jovens valores, mas participaram da campanha vitoriosa do pentacampeonato. Desde então, porém, Ronaldinho Gaúcho e Kaká não brilharam como se esperava com a camisa amarela.

O primeiro foi a grande aposta brasileira no Mundial de 2006. Ronaldinho foi uma grande decepção na Alemanha. Kaká vestiu a 10 na Copa seguinte, na África do Sul. Também não passou das quartas de final com a equipe treinada por Dunga. Depois de mais de uma década se alternando como figuras incontestáveis do meio-campo da seleção, o tempo de Ronaldinho e Kaká parece ter chegado ao fim nesta terça-feira, com a convocação dos jogadores que disputarão a Copa das Confederações. A ausência da dupla de veteranos craques não significa, é claro, que eles estão totalmente descartados para o Mundial de 2014. Mas ao que parece, será difícil convencer Luiz Felipe Scolari a dar uma nova chance a dois atletas que, pelo menos na seleção, nunca chegaram a brilhar como se esperava. No mês que vem, enquanto Felipão tentará montar uma seleção mais jovem e versátil, os dois serão simples torcedores, assistindo às partidas pela TV.

Uma das maiores surpresas na lista dos convocados foi a ausência de Ronaldinho Gaúcho. O jogador do Atlético-MG perdeu a vaga enquanto atletas muito menos cotados, como seu companheiro de equipe Bernard e o discreto Jadson, garantiam um lugar no grupo. Presença constante nos últimos amistosos do Brasil, Ronaldinho não correspondeu às expectativas de Felipão – e da torcida – e terá de mostrar mais serviço se quiser jogar a Copa. Além de atuações bem diferentes das que mostra em seu clube, o gaúcho também teria deixado Felipão insatisfeito por seu comportamento. Na apresentação da seleção em Belo Horizonte, ele foi o único a se atrasar, mesmo morando na própria cidade. Depois de uma passagem apenas mediana pelo Milan, último clube europeu que defendeu, Ronaldinho decidiu voltar ao país de origem justamente para tentar mostrar seu melhor futebol e buscar uma vaga na seleção. No Flamengo, viveu mais baixos que altos e saiu sendo chamado de mercenário pela torcida rubro-negra. Depois, no Atlético, com a ajuda de Jô, Tardelli e Bernard, conseguiu recuperar o bom futebol tão esperado pelos fãs. Foi chamado novamente para a seleção principal, mas suas atuações pouco inspiradas em campo marcaram pontos negativos contra o experiente jogador.

Já com Kaká, a história é outra. Jogador do Real Madrid, time que defende desde 2009, o meia vinha crescendo com o ex-técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, que vinha escalando o jogador revelado pelo São Paulo como um dos pilares de sua equipe. Kaká parecia muito perto de garantir sua vaga para a Copa das Confederações. Sob o comando de Felipão, no entanto, o ex-camisa 10 da última Copa do Mundo foi perdendo espaço – para Oscar, Jadson e o próprio Ronaldinho Gaúcho – e acabou ficando de fora da lista final. Por não ser titular no Real, sentiu a falta de ritmo de jogo. E por não atuar no futebol brasileiro, teve menos chances que Ronaldinho e Jadson de aparecer para Felipão (em suas duas últimas partidas no comando da seleção, o técnico só conseguiu convocar atletas de clubes brasileiros). Nos jogos contra Rússia e Itália, entrou no segundo tempo e teve poucos minutos para exibir o bom futebol esperado por todos. Desde que se transferiu para a Espanha, o meia de 31 anos nunca mais conseguiu repetir as atuações pelo Milan, clube que defendia quando foi eleito o melhor jogador do mundo, em 2007. Sem espaço em Madri, talvez a melhor opção seja mesmo voltar ao Brasil, para tentar se reerguer e, quem sabe, convencer Felipão a mudar de ideia.

Copa das Confederações: os convocados por Felipão

Júlio César

JÚLIO CÉSAR Soares de Espindola
Goleiro do Queens Park Rangers
33 anos (Duque de Caxias, 3/9/1979)
Na seleção: 102 convocações, 66 jogos
Vilão na Copa de 2010, o veterano parecia ter encontrado o fundo do poço quando assinou com o nanico – e fraquíssimo – Queens Park Rangers. Mas Júlio César ressuscitou com a chegada de Felipão e hoje é novamente senhor absoluto da camisa 1 canarinho.



Diego Cavalieri

DIEGO CAVALIERI
Goleiro do Fluminense
30 anos (São Paulo, 1/12/1982)
Na seleção: 4 convocações, 2 jogos
Atuações irretocáveis durante o segundo semestre do ano passado garantiram a Diego Cavalieri o título de melhor goleiro do Campeonato Brasileiro e também sua cadeira cativa na seleção. Agora, o camisa 12 do Fluminense mira a titularidade na Copa do Mundo.

Jefferson

JEFFERSON de Oliveira Galvão
Goleiro do Botafogo-RJ
30 anos (São Vicente, 2/1/1983)
Na seleção: 30 convocações, 7 jogos
Seus leais préstimos como reserva da seleção brasileira – em 30 convocações, entrou em campo apenas sete vezes – foram recompensados com a lembrança de Felipão para a Copa das Confederações. Deve ser a terceira opção do treinador.


Daniel Alves

DANIEL ALVES da Silva
Lateral do Barcelona
30 anos (Juazeiro, 6/5/1983)
Na seleção: 82 convocações, 62 jogos, 5 gols
Em temporada de evidente declínio técnico, Daniel Alves tem chamado mais a atenção por suas excentricidades fora dos gramados. Para sua sorte, porém, a concorrência pela camisa 2 é escassa – e assim, por falta de opção, o atleta do Barça segue como titular de Felipão.

Jean

JEAN Raphael Vanderlei Moreira
Volante e lateral do Fluminense
26 anos (Campos Grande, 24/6/1986)
Na seleção: 6 convocações, 5 jogos
Um dos destaques do Fluminense na campanha do título brasileiro, Jean tem na polivalência seu maior triunfo. Pode ser volante, meia e até quebrar um galho na lateral-direita, se Felipão precisar – foi assim que começou o amistoso contra o Chile e ganhou a confiança do treinador

Marcelo

MARCELO Vieira da Silva Júnior
Lateral do Real Madrid
25 anos (Rio de Janeiro, 12/5/1988)
Na seleção: 32 convocações, 18 jogos, 4 gols
Depois de viver em uma eterna queda de braço com Mano Menezes, o talentoso – e pouco disciplinado – lateral-esquerdo do Real conquistou Felipão. Excelente no apoio, Marcelo torna-se um dos melhores da posição no mundo quando resolve se esforçar também na marcação

Filipe Luís

FILIPE LUÍS Kasmirski
Lateral do Club Atlético de Madrid
27 anos (Jaraguá do Sul, 9/8/1985)
Na seleção: 7 convocações, 3 jogos
Apesar de ter sido convocado para a seleção pela primeira vez em 2009, Filipe Luiz nunca chegou a ter grandes chances até esta Copa das Confederações – para qual foi lembrado tanto por seu trabalho regular no Atlético de Madri quanto pela entressafra de talentos na posição

Thiago Silva

THIAGO Emiliano da SILVA
Zagueiro do Paris Saint-Germain
28 anos (Rio de Janeiro, 22/9/1984)
Na seleção: 49 convocações, 32 jogos, 1 gol
Único brasileiro selecionado para o time da Uefa de 2012, Thiago Silva é o dono da zaga brasileira e a prova de que nem sempre a unanimidade é burra. Capitão com Mano e Felipão, o carioca terá a honra de levantar a taça em casa, caso o Brasil vença a final no Maracanã.

David Luiz

DAVID LUIZ Moreira Marinho
Zagueiro do Chelsea
26 anos (Diadema, 22/4/1987)
Na seleção: 32 convocações, 20 jogos
Sinônimo de técnica e segurança na zaga ou no meio-campo, o futebol de David Luiz é tão vistoso quando sua cabeleira. O jovem porém já experiente atleta do Chelsea é titular absoluto da Seleção e uma das lideranças do treinador dentro das quatro linhas.

Dante

DANTE Bonfim Costa Santos
Zagueiro do Bayern de Munique
29 anos (Salvador, 18/10/1983)
Na seleção: 2 convocações, 2 jogos
Uma ascensão tão meteórica quando surpreendente catapultou, em pouco menos de um ano, o quase anônimo ex-zagueiro do Borussia Moenchengladbach ao posto de xerife da defesa do Bayern de Munique. O desafio de Felipão é arrumar um lugar para Dante no time titular

Réver

RÉVER Humberto Alves Araújo
Zagueiro do Atlético-MG
28 anos (Ariranha, 4/1/1985)
Na seleção: 16 convocações, 8 jogos, 1 gol
O capitão do Atlético-MG aproveitou bem suas chances nos amistosos preparatórios e desbancou o companheiro Dedé na briga pela última vaga entre os zagueiros. Já levantou um troféu como capitão da seleção – mesmo sendo o do Superclássico das Américas, era um troféu

Fernando

FERNANDO Lucas Martins
Volante do Grêmio
21 anos (Erechim, 3/3/1992)
Na seleção: 7 convocações, 4 jogos
O homem do timing perfeito: destaque do Grêmio em 2013, aproveitou suas chances nos amistosos contra Itália e Rússia e agarrou, no peito e na raça, uma vaga no disputado meio-campo do Brasil. Se continuar assim, fará carreira na seleção – inclusive na Copa do Mundo

Paulinho

José Paulo Bezerra Maciel Júnior, PAULINHO
Volante do Corinthians
24 anos (São Paulo, 25/7/1988)
Na seleção: 15 convocações, 11 jogos, 2 gols
Peça-chave do Corinthians nas duas últimas temporadas, Paulinho estendeu sua influência até a seleção brasileira. Com dedicação na marcação, técnica no passe e até um improvável faro de gol, o volante deve ser também um nome certo para a Copa do Mundo

Hernanes

Anderson HERNANES de Lima
Volante da Lazio
28 anos (Recife, 29/5/1985)
Na seleção: 16 convocações, 9 jogos, 1 gol
Considerado como uma das maiores revelações do futebol brasileiro desde a época do São Paulo tricampeão brasileiro, Hernanes virou astro da Lazio mas nunca conseguiu se firmar na seleção. Tem na Copa das Confederações uma chance de ouro para cumprir a profecia

Luiz Gustavo

LUIZ GUSTAVO Dias
Volante do Bayern de Munique
25 anos (Pindamonhangaba, 23/7/87)
Na seleção: 7 convocações, 3 jogos
Convocado várias vezes por Mano Menezes, mas pouco aproveitado – jogou apenas 50 minutos –, Luiz Gustavo ganhou força com a chegada de Felipão e a boa fase do Bayern de Munique. Mesmo na reserva do clube alemão, o volante é aposta do técnico para o futuro

Oscar

OSCAR dos Santos Emboaba Júnior
Meia do Chelsea
21 anos (Americana, 9/9/1991)
Na seleção: 16 convocações, 14 jogos, 5 gols
Camisa 10 da seleção na desditosa participação brasileira na Olimpíada de Londres, Oscar superou o trauma e voltou a jogar bem no Chelsea. Driblador, veloz e inteligente na armação, precisa provar que suporta a pressão de atuar com a amarelinha nas grandes partidas

Jadson

JADSON Rodrigues da Silva
Meia do São Paulo
29 anos (Londrina, 5/10/1983)
Na seleção: 12 convocações, 7 jogos, 1 gol
Depois de um 2012 de altos e baixos no São Paulo, Jadson voltou a jogar neste ano o bom futebol que o consagrou no Shakhtar – atuações que, se não levaram o Tricolor adiante na Libertadores, garantiram sua presença na Copa das Confederações

Neymar

NEYMAR da Silva Santos Júnior
Atacante do Santos
21 anos (Mogi das Cruzes, 5/2/1992)
Na seleção: 33 convocações, 32 jogos, 20 gols
Apesar da impaciência de boa parte da torcida, que não aguenta mais ver suas atuações medianas com a camisa canarinho, o craque popstar chega à Copa das Confederações com o apoio total de Felipão – e com a missão de provar que é a pedra fundamental do time para a Copa.

Fred

Frederico Chaves Guedes, FRED
Atacante do Fluminense
29 anos (Teófilo Otoni, 3/10/1983)
Na seleção: 33 convocações, 22 jogos, 9 gols
Não há centroavante no futebol brasileiro mais fatal do que Fred – e Felipão sabe disso. Apenas neste ano, o camisa 9 do Fluminense deixou sua marca contra a Inglaterra, a Itália e a Rússia. Aos 29 anos e com histórico de lesões, seu desafio é se manter em forma até a Copa.

Hulk

HULK Givanildo Vieira de Sousa
Atacante do Zenit
26 anos (Campina Grande, 25/7/1986)
Na seleção: 22 convocações, 19 jogos, 6 gols
Ainda que nunca tenha exatamente encantado os torcedores, o troncudo atacante tem mostrado serviço aos treinadores da seleção brasileira. Uma opção robusta para trombar com as defesas adversárias, quando o jogo assim determinar – é essa a missão do Hulk verde-amarelo.

Lucas

LUCAS Rodrigues Moura da Silva
Atacante do Paris Saint-Germain
20 anos (São Paulo, 13/8/1992)
Na seleção: 27 convocações, 23 jogos, 3 gols
Em sua primeira temporada na Europa, Lucas agradou os torcedores do Paris Saint-Germain e impressionou os cronistas europeus. Chega à Copa das Confederações não mais como uma promessa – e sim como uma realidade que briga por sua posição no quadro titular.

Leandro Damião

LEANDRO DAMIÃO da Silva dos Santos
Atacante do Internacional
23 anos (Jardim Alegre, 22/7/1989)
Na seleção: 21 convocações, 16 jogos, 3 gols
O atacante do Inter superou Pato – e todo o marketing que cerca o centroavante corintiano – na briga pela última vaga no ataque da seleção. Foi o artilheiro do Brasil na Olimpíada de 2012, com seis gols, proeza obscurecida pelo retumbante fracasso do time de Mano em Londres.

Bernard

BERNARD Anício Caldeira Duarte
Atacante do Atlético-MG
Belo Horizonte, 8 de setembro de 1992 (20 anos)
Pela seleção: 1 convocação, 1 jogo
Pretendido pelo Borussia Dortmund, o jovem astro do Atlético-MG desbancou o companheiro Ronaldinho Gaúcho na briga por uma vaga na seleção e foi maior surpresa da lista de Felipão para a Copa das Confederações – é a sua primeira convocação para o time principal com Scolari.
Os jogos do Brasil com Felipão e Parreira 

Inglaterra 2 x 1 Brasil
A reestreia do técnico no comando da seleção aconteceu em Wembley. Os ingleses foram superiores e conquistaram a vitória de forma convincente. O gol brasileiro foi marcado por Fred.

Brasil 2 x 2 Itália
O encontro da seleção pentacampeã do mundo com os únicos tetras da atualidade ocorreu em Genebra. O Brasil evoluiu em relação ao primeiro jogo, mas não conseguiu segurar a vitória.

Brasil 1 x 1 Rússia
Os russos saíram na frente no amistoso disputado em Stamford Bridge, em Londres, mas o Brasil empatou no fim, com Fred. Foi uma partida pior do que o duelo contra os italianos.

Bolívia 0 x 4 Brasil
A primeira vitória de Felipão em seu retorno ao cargo foi conquistada com um time formado apenas por atletas em atividade no futebol brasileiro, em Santa Cruz de la Sierra.

Brasil 2 x 2 Chile
Mesmo jogando em casa, no Mineirão reformado, o Brasil não conseguiu superar a seleção chilena, que foi melhor durante boa parte do jogo e esteve muito perto de garantir a vitória.

Os próximos desafios da seleção brasileira

Brasil x Portugal
A seleção deverá enfrentar Cristiano Ronaldo e a equipe de Portugal em 9 de setembro, no Gilette Stadium, em Boston, nos Estados Unidos. Aproveitando a convocação para essa partida, outro amistoso poderá ser marcado para o dia 6 de setembro, mas em algum estádio do Brasil.

Brasil x França
O último duelo da seleção brasileira antes da Copa das Confederações será em 9 de junho, contra uma seleção que costuma complicar a vida da equipe. A equipe de Luiz Felipe Scolari enfrenta a França, que tem longo histórico de jogar bem contra o Brasil, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

Copa das Confederações
O Brasil estreia no ensaio geral para o Mundial em 15 de junho, contra o Japão, em Brasília. O jogo seguinte será em Fortaleza, contra o México, no dia 19. Depois, a Itália, no dia 22, em Salvador. Se avançar, joga a semifinal em Fortaleza ou Belo Horizonte. A final será no Rio.

Suíça x Brasil
Depois da Copa das Confederações, o primeiro amistoso da seleção brasileira acontece em 14 de agosto, na Basiléia, contra a Suíça, equipe de poucas estrelas mas que vem sendo presença constante nas Copas. A força defensiva suíça pode ser um bom ensaio para furar retrancas.

Brasil x Portugal
A seleção deverá enfrentar Cristiano Ronaldo e a equipe de Portugal em 9 de setembro, no Gilette Stadium, em Boston, nos Estados Unidos. Aproveitando a convocação para essa partida, outro amistoso poderá ser marcado para o dia 6 de setembro, mas em algum estádio do Brasil.


A tabela da Copa das Confederações

GRUPO A

  • Brasil
  • Japão
  • México
  • Itália

GRUPO B

  • Espanha
  • Uruguai
  • Taiti
  • Nigéria

FASE DE GRUPOS

  • 15 de junho 16:00
    • Brasil
    • Japão
    Brasília Estádio Nacional
  • 16 de junho 16:00
    • México
    • Itália
    Rio de Janeiro Estádio do Maracanã
  • 19 de junho 16:00
    • Brasil
    • México
    Fortaleza Castelão
  • 19 de junho 19:00
    • Japão
    • Itália
    Recife Arena Pernambuco
  • 22 de junho 16:00
    • Japão
    • México
    Belo Horizonte Estádio Mineirão
  • 22 de junho 16:00
    • Itália
    • Brasil
    Salvador Arena Fonte Nova
  • 16 de junho 19:00
    • Espanha
    • Uruguai
    Recife Arena Pernambuco
  • 17 de junho 16:00
    • Taiti
    • Nigéria
    Belo Horizonte Estádio Mineiro
  • 20 de junho 16:00
    • Espanha
    • Taiti
    Rio de Janeiro Estádio do Maracanã
  • 20 de junho 19:00
    • Uruguai
    • Nigéria
    Salvador Arena Fonte Nova
  • 23 de junho 16:00
    • Uruguai
    • Taiti
    Recife Arena Pernambuco
  • 23 de junho 16:00
    • Nigéria
    • Espanha
    Fortaleza Estádio Castelão

SEMIFINAL

  • 26 de junho 16:00
    • Primeiro do grupo A
    • Segundo do grupo B
    Belo Horizonte Estádio Mineirão
  • 27 de junho 16:00
    • Primeiro do grupo B
    • Segundo do grupo A
    Fortaleza Estádio Castelão

DISPUTA DE 3° LUGAR

  • 30 de junho 13:00
    • Perdedor da semifinal 1
    • Perdedor da semifinal 2
    Salvador Arena Fonte Nova

FINAL

  • 30 de junho 19:00
    • Vencedor da semifinal 1
    • Vencedor da semifinal 2
    Rio de Janeiro Estádio do Maracanã       Fonte: Veja/Via:Netcina 



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