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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Secretário e Diretor do HM Tentam Esconder Caos na Saúde de Ipu

          
 Como usuário do sistema público de saúde, o SUS (Sistema Único de Saúde) e munícipe desta cidade, estou a observar como está sendo ofertado o serviço de saúde a população nessa nova administração. Tantos eram os problemas citados, quantas insatisfações eram expressadas pelos  populares deste município na gestão passada,  quantos anseios de melhoras e mudanças. A população acreditou numa propaganda política que emitia a mensagem de uma nova forma  de administrar e deu a oportunidade através do voto a um grupo político que há 139 dias assumiu e ainda não demonstrou nenhuma mudança satisfatória. 
Os problemas continuam os mesmos, e se formos fazer uma comparação está bem mais precária a situação. Foi dada credibilidade a uma equipe de profissionais da saúde para assumirem a secretaria de saúde, direção hospitalar e coordenações, dentre outros cargos de confiança e estes  não manifestaram ainda nenhum impacto positivo no que se diz respeito a melhoria dos serviços. 
Estão sem ânimo, sem entusiasmo, uma monotonia notória, mesmo  para os olhos daqueles que desconhecem do assunto. Esperavam ansiosos para serem contemplados e exercerem suas funções, mas hoje estão decepcionados por estarem amarrados por não poderem ter autonomia para resolverem os problemas existentes tanto nos PSF, como no hospital, onde todas as decisões tem que ter o aval final do gestor maior, uma vez algo negado implicara em prejuízos, pois estes profissionais são conhecedores das necessidades e muitas das reivindicações da equipe esta sendo negada, implicando assim numa má gestão dessa equipe. 
Em se tratando da atenção básica as maiores reclamações são a falta de médico nas unidades de PSF, e se tem se limitam a número mínimo  de consultas e a presença deste profissional se faz somente em alguns  dias na semana, prejudicando tanto quem esta a precisar de uma consulta como também a unidade hospitalar porque o paciente vai recorrer ao lugar que tenha médico, mesmo não sendo considerado um atendimento de tanta prioridade, porém esse usuário não sabe fazer distinção de quanto tempo o seu problema pode esperar, daí acaba superlotando o hospital. 
Outro problema encontrado é a falta de muitos itens de medicamentos, ficando assim as pessoas mais carentes a mercê de conseqüências negativas por não ter condições financeiras de comprar o medicamento.  Além da limitação de consultas e da não cobertura semanal pelo profissional médico, os PSF da zona rural mal estão abrindo, pois se vê os carros que conduzem os profissionais para as unidade saindo as 08 da manhã e muitas vezes retornando antes do meio dia. Então para que serve o decreto feito, que diz que  os profissionais tem que exercer uma carga horária de 08 horas diária? .
 Já no hospital municipal, o caos é tamanho, porque a recusa aos postos de saúde é grande, porque sabem que quando chegarem lá vão dá viagem perdida, porque pra conseguir uma ficha para se consultar é preciso ir pra fila as duas da manhã. Isso é um absurdo. A procura para consulta no setor da emergência é grande, as pessoas chegam na fila de espera já reclamando que procuraram os postos e estavam fechados, ou que não tinha ido o médico, ou que não tinham conseguido o medicamento e a doença se agravou. Passam por uma  tal de triagem que muitas vezes o caso não é digno de ser resolvido no hospitalar, mas que a  ficha de consulta é liberada porque vão ser atendidos aonde? Porque saúde pública é um direito de todos e se esse paciente que não conseguiu atendimento no posto de saúde for mandado embora do hospital sem consulta vai ser atendido aonde? Um simples sintoma vai se agravar, prejudicando o paciente e muitas vezes ocasionando sequelas irreparáveis a esse usuário que peregrinou em busca de resolver seu problema de saúde e não conseguiu nada. 
Outro problema agravante é que já se está com mais de cinco meses de administração e não se iniciou o atendimento dos especialistas, quantos médicos bons que os munícipes de Ipu usufruíam, sem precisarem se deslocarem para os grandes centros. Agora ficam numa fila de espera para conseguirem consultas em Sobral ou Fortaleza com as especialidades que aqui era disponibilizado, como neurologista, mastologista, endocrinologista, cardiologista, dentre outras. Enfim cadê aqueles usuários que faziam acompanhamento mensal com esses profissionais?. E o NASF que possui um cento de fisioterapia com quase todos os equipamentos com defeito, com quais recursos os profissionais podem desenvolverem suas funções, e o paciente que esta precisando daquele tratamento fica prejudicado?. Ainda não deu tempo pra mandar esses equipamentos para o concerto, quase 06 meses de administração?.  As marcações de consulta nesse setor é só pra fazer os usuários de besta, pois chegam lá e suas consultas são remarcadas, muitas vezes são crianças que precisam de transporte para ser conduzida até o local do atendimento e aquele pai de família paga o transporte com dificuldade dá viagem perdida. O problema era a gestão passada, mas se passaram tantos meses, qual é o empecilho ?. 
E o programa Saúde Mais Perto de Você que oferecia 04 especialidades 24 h, porque ainda não foi renovado, o problema não estava na gestão do “novo tempo”, tanta “Moralização e Trabalho” em quase 06 meses de comando não foi suficiente para recuperar um serviço de tanta eficácia ao município? O problema é porque estão a se preocuparem e perdendo tempo com coisas fúteis, esquecendo de estarem desenvolvendo projetos para resgatarem os programas ofertados pelo governo, para darem a população ipuense, uma saúde digna principalmente para aqueles que depositaram tanta expectativa e hoje estão usufruindo de uma saúde que necessita de melhoria com brevidade. A população está sob o comando de uma administração sem entusiasmo e sem grandes interesses de buscar melhorias para o município. Será porque tanto desinteresse em lutar em prol de ofertar uma saúde de qualidade a população?

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