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quarta-feira, 15 de maio de 2013


Governo encerra negociações com militares

Esta matéria foi publicada por  em 15 de maio de 2013 às 12:33
Eduardo Diogo titular da Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará
Em matéria publicada hoje, 15 de maio no jornal “O POVO” o Secretário de Planejamento do Governo Eduardo Diogo afirma que já foram encerradas as negociações com os militares.  O secretário chegou a citar os líderes das associações do militares como “meia dúzia de pessoas que possuem motivações politiqueiras e criminalescas”.
Ontem o portal da ACSMCE publicou matéria com o título “Governo fecha as portas para Segurança Pública”, sobre a recusa do governo em conversar com a categoria. Inclusive uma reunião que estava agendada para ontem, 14 de maio entre as autoridades do Governo do Estado com os representantes da categoria dos militares, foi cancelada sem nenhum motivo aparente.
Veja aqui a matéria publicada no jornal “O POVO”.
 O Governo do Estado decidiu encerrar a mesa de negociação que discutia as reivindicações de policiais militares desde o final da greve da categoria, no início de 2012. “O Governo entende que cumpriu todos os pontos acordados”, afirma o titular da Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag), Eduardo Diogo.
As reivindicações estão reunidas no “Termo de Acordo e Compromisso”, assinado pelo Governo e por representantes de associações militares em 10 de janeiro de 2012.
O secretário critica os líderes dos militares, a quem se refere como “meia dúzia de pessoas que possuem motivações politiqueiras e criminalescas”.
Diogo também ataca a manifestação de esposas de PMs, realizada no último domingo, que impediu a saída de efetivo do Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE). O titular da Seplag considera a atitude como “o ápice da injustiça e irresponsabilidade”. Para o secretário, a ação colocou em risco a segurança da sociedade no Dia das Mães, com um Clássico-Rei sendo disputado. “O Governo não tem vocação para ser marido traído confesso”, ironiza Diogo. E avisa: o Estado não será mais pego de surpresa por manifestações dos militares e garante que “usará o braço firme da lei” para evitar que episódios semelhantes à greve voltem a acontecer.
Outro lado
Os líderes das associações de PMs evitam falar em greve, mas consideram que o diálogo com o Governo está cada vez mais difícil. Presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramace), o soldado Pedro Queiroz afirma que o secretário mente ao dizer que todas as reivindicações foram atendidas.
A avaliação de Queiroz é de que o clima na tropa é muito semelhante ao do período que antecedeu à greve. “A insatisfação da categoria é dupla. Por não ter as demandas atendidas e se sentir enganada pelas autoridades”, diz o presidente da Associação de Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE), Flávio Sabino.
Capitão da PM e presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará (Aprospec), o vereador Wagner Sousa (PR) informa que uma reunião agendada para ontem, no Cambeba, foi cancelada pelo Governo. “Não enviaram ofício nem comunicado”, diz o vereador. As associações também desconheciam a decisão de encerrar a mesa de negociação.
Saiba mais
Divergências
Secretário do Planejamento, Eduardo Diogo informa que o Governo do Estado atendeu os seguintes pontos de reivindicação dos militares:
1) não instauração de processos administrativos contra os participantes da greve; 2) extinção do processo que pedia a ilegalidade da greve; 3) incorporação da gratificação do turno C para todos os policiais e bombeiros militares (valor de R$ 920,18); 4) concessão de vale-alimentação no valor de R$ 10; e 5) constituição de comissão paritária para discutir reivindicações.
Além disso, o secretário diz que o Governo também reestruturou a PM e concedeu gratificação para policiais do Batalhão de Choque e Raio. Líderes das associações de PMs cobram ainda a redução da carga-horária dos PMs para 42 horas semanais; novo código de ética; pagamento de horas extras; promoção compensatória; e pagamento da parcela do reajuste previsto para janeiro deste ano. O Governo informa que foi pago o valor correspondente à inflação.
Via: O POVO

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