NESTA TARDE
17/06/2013 - 17h06
Grupo faz protesto de solidariedade aos feridos em São Paulo
FOTO: Vandecy Dourado
Atualizada às 18h32
Manifestantes
realizam na tarde desta segunda-feira, 17, um protesto em solidariedade
aos feridos em São Paulo. A concentração começou por volta das 17 horas
na Praça da Gentilândia. Os manifestantes ocuparam a Avenida 13 de Maio
e da Universidade, no Bairro Benfica. Neste momento, o grupo ocupa a
avenida Domingos Olímpio e segue para o Centro da cidade. Segundo o estudante Michel Barros, o protesto é pacífico e não houve confronto com os policias que fizeram a segurança da seleção do estádio Presidente Vargas (PV), que já haviam ido embora quando os manifestantes chegaram. O protesto já reúne cerca de 500 pessoas e deve se estender até a noite.
Há participantes de farda escolar e outros com máscaras do grupo Anymous. Gritando "vem para rua" eles convidam o resto da população a seguir com eles. Frases como "Saimos do facebook" figuram nos cartazes levantados. Dois prédios públicos foram pichados. Na sede do PV, o alerta "o gigante acordou" foi escrita.
Um dos ativistas contou que no cruzamento da avenida da Universidade haviam três policias que acionaram o rádio, mas não saíram de lá. Duas viaturas do Ronda do Quarteirão tentam liberar o trânsito, uma está fechando a avenida da Universidade e a outra fechou a avenida Domingos Olímpio.
Na avenida Domingos Olímpio, um dos motoristas desceu, irritado, do carro. O microempresário Josefi Araújo, 35 anos, foi acalmado pelos manifestantes, mas se sentiu prejudicado. "Eu não sei o que eles estão reclamando. Eles tem o direito de se manifestar, mas não tem nenhum vereador ou deputado sofrendo com isso. É um horário de pico e eu precisava buscar minha filha", desabafou.
Ainda de acordo com um manifestante, a intenção era caminhar até o estádio Estádio Presidente Vargas, onde a seleção brasileira treina para o jogo contra o México. Com os preparativos para o ato eles perderam tempo e a seleção já havia saído. A rota foi mofidicada e após passar pelo Centro, os manifestantes voltarão para a avenida da Universidade, chegando até o bosque do Curso de Letras da Universidade Federal do Ceará, onde terão reunião.
Redação O POVO Online com informações da repórter Jéssica Welma
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